Reconhecer em nós o quanto discriminamos aqueles que são diferentes, segundo nossa estreita visão.
Questionamento e debate com os alunos, para que relatassem, espontaneamente, se no dia-a-dia discriminam seus colegas.
Comprovado que quase a totalidade dos alunos não reconhecem em si atitudes discriminatórias, passamos a exibição do filme.
Após o filme, em nova seção de debates, procuramos identificar as possiveis diferenças que existem entre nós, além da cor e raça, tais como nivel socio-educativo, cultural, saúde, sexo, etc.
Havia observado, durante as aulas e os intervalos, que os alunos de duas 5ª séries, nas quais leciono Ciências, faziam muita diferença entre os colegas menos favorecidos ou portadores de algum tipo de deficiência. Exibi a essas salas o filme: "O Xadrez das cores", sem nenhum comentário prévio. A implicância de D. Estela com a empregada causou em alguns alunos uma certa revolta, e constatei que nenhum deles aprovou a discriminação feita pela patroa em relação a empregada.
Em conversa com as salas após a exibição, levei-os a perceber como estavam fazendo o mesmo com seus colegas "diferentes".
Aparentemente o relacionamento em sala melhorou bastante, e a convivência avançou entre todos, pois perceberam o quanto somos diferentes.
