Trabalhar com os alunos a questão dos estereótipos racistas forjados aos longos do séculos e a sua origem histórica,econômica e social.Aguçar o senso crítico para assim dectar as estratégias e mecanismos utilizados para a manutenção desse estado de coisas.
Resgatar a cultura negra, mostrando a possibilidade de uma identidade positiva, dando enfâse na questão do padrão de beleza europeu ainda vigente e a necessidade de valorização não somente dos elementos artísticos e culturais, mas também a questão da próprio corpo, já que é fator precípuo da própria discriminação racial, a cor, o biótipo. É interessante lembrar que o Brasil é o país da contradição,pois aqui as pessoas brancas negam a beleza afro-brasileira, mas perseguem o ideal da morenice sensual do afro-brasileiro.
Aulas expositivas sobre o tema. Exibição do curta O xadrez das Cores. Pesquisa nos meios de comunicação. Seminário.
Com certeza a melhor parte dessa experiência foi o seminário, onde os alunos trouxeram experiências riquíssimas.Relatos, que foram verdadeiros desabafos.Essa comunidade escolar é constituída basicamente de imigrantes na maioria italianos e alguns alemães, temos poucos alunos negros.Por isso, foi surpresa constatar que muitos alunos tem problemas na família com relação a auto-negação e discriminação racial frontal.São pais negros,miscigenados com italianos,com filhos loiros, mas que não permitem que os filhos tenham contato com pessoas da mesma cor que eles(pais), não se reconhecendo como igual e se auto negando.
