Discutir a questão do preconceito racial no Brasil.
Elevar a auto-estima dos alunos afrodescendentes.
Mostrar formas de superação de situações humilhantes às quais os afrodescendentes às vezes são submetidos.
Promover um debate franco e aberto entre os alunos sobre a questão racial.
Exibição do curta.
Debate entre os alunos, tendo como mediadoras as professoras Ana Luiza (História); Maria Lúcia (Geografia) e Marli (Português).
Questões colocadas para interpretação oral, como por exemplo: Vocês observaram as diferentes formas pelas quais a empregada negra reagia às humilhações que a patroa branca a submetia?
Observaram qual reação da empregada surtiu resultado fazendo com que a patroa reconhecesse o valor da serviçal?
Observaram que o sentimento do racismo é nocivo tanto para brancos como para negros?
Concluir, junto com os alunos, que a única forma de superarmos a questão do preconceito, ou mesmo racismo, se dá através da cultura, do conhecimento.
A classe reagiu bem a essa proposta de trabalho. Antes da exibição do curta, a professora Marli advertiu os alunos de que a história é apresentada de forma inquietante. É uma história que incomoda a todos. Mas, tendo paciência para ver até o final, essa revolta do telespectador é substitída pelo sentimento de gratificação. Todos concordaram em ver o curta e participar do debate posteriormente. Os alunos, tanto brancos como afrodescendentes, durante a exibição, deixavam escapar palavras de reprovação à patroa branca. De forma espontânea e natural, participaram de toda a atividade, demonstraram prazer durante a exibição. Muitos queriam adquirir o DVD para ter em casa e assistir junto aos familiares! Explicamos que o DVD pertence à escola e que promoveremos sessões futuramente para inclusão de todos os interessados em refeltir sobre o tema.
