- Mostrar a discriminação e o preconceito de que os negros no Brasil ainda são vítimas;
- Explicitar as stitudes e as expressões que reforçam o preconceito e o processo de discriminação no Brasil;
- Desqualificar e desautorizar o discurso que apregoa a
O trabalho começou em outubro de 2009 com a exibição do filme Xadrez da Cores nas salas de aula. Subsequente à execução, iniciou-se um debate a respeito das personagens e da simbologias do filme: o xadrez, a patroa branca, a empregada negra, as brincadeiras do meninos, o virar o tabuleiro, as rainhas frente a frente.
A exibição do filme teve também um caráter motivador, já que iniciava um trabalho que envolvia ums sequência de atividades:
- leitura e interpretação,em sala de aula, do poema Navio Negreiro, de Castro Alves;
- audição da música Navio Negreiro, de Caetano Veloso;
- audição e interpretação da música Todo camburão tem um pouco de Navio Negreiro, do Rappa;
- o encerramento do trabalho com apresentação, em um horário cultural, de um grupo de percussão e de dança africanas, em referência ao dia da consciência negra.
Durante a exibição do filme, era possível observar a indignação de alguns alunos em relação ao comportamento e às "brincadeiras" preconceituosas da patroa em relação à empregada.
No debate, motivados pelo filme e pelo professor, os alunos foram convidados lembrar expressões populares que menosprezavam e discriminavam os negros. Em seguida, discutiu-se o caráter histórico e ideológico dessas expressões e de que maneira isso feria os princípios da Constituição Brasileira e da cidadania;
A audição da música do Rappa extendeu a discussão para a criminalidade e para o pouco interesse da imprensa mundial pelos problemas do continente africano;
Após a apresentação de dança e de percussão, os alunos tiveram a oportunidade de questionar os músicos e os dançarinos a respeito da cultura africana, suas características e seus desdobramentos, e a respeito da importância do dia da Consciência Negra como fator de consolidação da democracia étnica no Brasil.
